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Projeto Coco Verde

Projeto de coleta diferenciada e destinação final de coco verde no município de Itajaí, SC

Tem como objetivo implementar a coleta diferenciada de coco verde em Itajaí encaminhando-os para reaproveitamento/reciclagem na forma de composto orgânico de solo.

A INIS desenvolve diversas ações referentes à gestão ambientalmente adequada dos resíduos sólidos do município de Itajaí, entre eles os da construção civil, perigosos, domiciliares e recicláveis comuns. O reaproveitamento das cascas de coco verde utilizados para consumo de água in natura, representa uma iniciativa na direção de minimizar os impactos relacionados aos resíduos orgânicos, grandes contribuintes do peso e volume total de resíduos encaminhados ao aterro sanitário. Segundo a Embrapa, no Brasil são consumidos quase três bilhões de cocos por ano, e as cascas de coco representam três quartos do lixo das praias do Nordeste. Dados da cidade do Rio de Janeiro apontam que a casca do coco representa 60% dos resíduos coletados nas praias (COMLURB).

Atualmente em Itajaí, estas cascas representam um problema para a gestão dos resíduos gerados especialmente nas praias, principalmente durante a temporada de verão, sendo um importante contribuinte no volume e peso dos resíduos orgânicos descartados nestes locais, os quais necessitam de uma destinação ambientalmente adequada. Para cada 250 ml de água de coco, temos um quilo de casca, que leva de 8 a 10 anos para se decompor na natureza (Instituto Idea). Pesquisas afirmam que estas cascas produzem um resíduo com alto teor de sais e com elas pode ser produzido um substrato agrícola que ajuda no enraizamento de hortifrutis e cultivo de flores. Conforme a EMBRAPA, o pó de coco é um meio de cultivo 100% natural utilizado para germinação de sementes, propagação de plantas em viveiros e no cultivo de flores e hortaliças.

Neste sentido, viabilizar a coleta para posterior reutilização poderá contribuir na minimização dos impactos causados pelo descarte deste resíduo além de contribuir com a incorporação de compostos orgânicos nos solos utilizados como substrato de canteiros, vasos, jardins, etc.

Métodos/ etapas de execução:

  • Identificação e contato com agentes ligados ao segmento como os geradores do resíduo (comerciantes das praias e mercados, ambulantes e outros pontos de venda), os fornecedores de materiais e equipamentos (empresas), os responsáveis pela coleta (Ambiental, Coordenadoria Regional da Fazenda), pelo armazenamento, beneficiamento e utilização do produto (Horto Municipal, Secretaria de Agricultura);
  • Pesquisa e determinação das técnicas de incorporação do material picado ao solo (compostagem, cobertura morta, outras);
  • Definição dos locais e períodos de coleta e do(s) local(is) de armazenamento;
  • Definição das responsabilidades dos agentes em cada fase do fluxo (geração, segregação, acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, reciclagem e utilização, supervisão/monitoramento);
  • Construção/instalação dos coletores nas praias (ver necessidade em outros locais);
  • Aquisição e instalação da(s) máquinas e/ou equipamento(s) de corte;
  • Divulgação do projeto;
  • Avaliação e monitoramento.

LOGÍSTICA/ FLUXO

Resultados esperados:

  • Promoção da segregação e destinação ambientalmente adequada do resíduo de coco verde;
  • Diminuição da quantidade do resíduo de coco verde encaminhado ao aterro sanitário;
  • Contribuir com o enriquecimento orgânico dos solos utilizados como substrato para produção de mudas e manutenção de canteiros, vasos e jardins pela Prefeitura de Itajaí.
     
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